domingo, 9 de outubro de 2011

Pretexto.

Meu bem, querer
meu mal, querer
tudo é pecado.

Fumaças de todas as cores, de todos
os tamanhos. Algumas densas, outras
claras, algumas cheirosas outras
insuportáveis.

E o baralho,
pretexto.
E o barulho,
contexto.

Enquanto fazíamos truques
baratos com as
cartas, eles apostavam
e o carvão ia
ficando vermelho e cinza
sucessivamente.

Foi dormir, ainda
muito tonto, depois
de ter dado risadas com
um filme que nem lembra.

O olhar dele mentia
como sempre, fazia frio
por aqui.

Uma lágrima dentre seus sorrisos.
Parece que não
se decide.

Acordou cedo, fez cara de sono
enquanto dizia algumas merdas
como gosta de fazer.

Pegou o ônibus
atrasado e hoje
não tinha faculdade. Foi
dormindo metade do caminho.

Palavras soltas, sem
objetivo. Mas o coração
de ninguém estava por ali.
Alguns nem tinham.

Horas de espera, me empreste
um fone.

Gosto destas músicas, juro.
A barba engana.

Nunca vivi mais amor do
que estas músicas, ela disse.

Me fez rir, me fez pensar.
Fiquei triste por ela.
Fiquei feliz por ela.

Agradeça a Deus, eu agrade-
ço a você, agradeço a mim. Ainda
nessa hora não sinto bem
o peso.

Depois disso
só o show com a música da
minha banda favorita vale
a pena citar.
Cantei como se estivesse em um show,
mas aquilo era apenas um show de horrores,
literalmente.

Uma parada no bar, depois
de ter deixado a amiga em casa. Veja
uma cerveja e um cigarro
pra relaxar e
vou indo pra casa, preciso descansar.

Estou indo, pretendo
não voltar.

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