sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Simple and clean.

Como posso dizer que sou
um homem maduro, se somente
carrego alguns fardos inúteis
na minha carteira?

Um homem maduro deveria
chorar por seres irracionais?

Todos os dias e todas
as noites as suas palavras
ofuscam minha visão.

Talvez seja por isso
que a lataria do meu carro
está amassada.
- Me veja um carro de silicone.

No fundo eu meio que desejei isso, nas
minhas esquetes tão sádicas.

É apenas outra sexta a noite
pra mim e meus acessórios idiotas,
as luzes estão prontas e o som ligado;
Ainda faltam duas horas e trinta minutos
e minha vontade é de gritar.

Eu não quero me importar, eu
só não sei como.
- Me veja mais duas doses.

Antes eu tinha medo da minha cozinha, mas
agora até gosto da companhia canina e
do barulho da geladeira.

No fundo eu nem sei no
que estou me tornando.

Parece que estou só me transformando
no que eu mais abominava:
Meu próprio eu.
- Me veja como nunca viu ninguém.

Os seus olhos vermelhos
me pedindo pra parar, talvez
tenham servido
pra muito mais do que você imagina.

Se não fosse isto, talvez
meu diamante negro
estivesse muito amargo hoje.

Isso me lembra de algumas mentiras, en-
graçadas.
- Me veja um cigarro.

Aliás, eu sou tão complexo, vejo
doce em tão pouco.

Mas, mais parece que hoje o destino
age contra mim. Me ofereceram
antidepressivos umas três vezes.
Não me fodam, oras.
Me esqueçam, oras.

Aliás, eu sou tão complexo, vejo
amargo no tão doce.

Aliás, eu sempre gostei do
sabor azedo dos sorvetes e
das tortas.
- Me veja uma torta de limão.

Deus, eu daria
tudo por uma noite.

E a minha caixinha de som
continua tocando sua
música lenta, sublime, calma e
elegante.

Talvez ela toque essa melodia singela
para todo o sempre.

Eu gosto tanto desse sentimento
que gostaria de sonhar com ele hoje;
Eu só quero uma noite perfeita de sono.

Meus sonhos;
Tão
simples e limpos
dançam alegremente
pela minha cabeça que
acha que sofre tanto.
Esboço um sorriso engraçado,
esquecendo a dor do peito
enquanto a sua verdade vai rasgando
uma entrada no meu coração
devagar, por longos
anos.

domingo, 25 de setembro de 2011

Golden time lover.

Os dias curtos,
as noites longos,
quando eu começo?

Tinha tido tudo
que ele ouvia.

Seus pés cansados e
seu maxilar doendo, mesmo assim
cantava junto com o
homem que tinha idade pra ser seu pai e
tocava um violão desafinado e
sem acordes.

Urso do cabelo duro...
Só meu pai pode me chamar assim.

Sorria como se
não houvessem problemas no mundo, sorria
como se não houvesse um
mundo.

Nunca pensou
ser tão sociável e
o sol já machucava
sua vista.

A sua língua roxa
pelas sete da manhã, só
o lembrava do vinho que
tinha tomado depois de muito.

Juntou todas suas forças, num
último momento de lúcidez, com-
primentou a todos, arrancou sua
pulseira amarela, pensou em umas
coisas e deu uma risada idiota,
sozinho. Errando os fios ligou
sua caixa de som, olhou sem forças pro
computador e digitou meia dúzia de merdas;
Achou aquelas músicas que ele tinha
saudades de ouvir, deixou num volume baixo,
singelo e cantou um pouco junto,
olhando pro nada e o
nada sorrindo pra ele. Depois
disso ele só dormiu, um daqueles sonos
que não se pode ter todos os dias.

Bom dia, estou indo para
#goiânia. Vou ver mamãe e
tio Sérgio.

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

A verdade está lá fora.

Deu boa noite e
sonolento foi
guiando seu carro
seguindo seu rumo,
enquanto
tentava entender todas as
entrelinhas que
o vocalista depositava
dentre seus dreads.

Dores de cabeça seguidas
de mais dores de
cabeça e
o soro no pulmão foi
o que deixou ele
tentar respirar.

Talvez ele devesse parar, mas
não.

Ele via nostalgia, ele
via magia e
eu não consigo explicar
porque os olhos
dele estavam tão
opacos.

E quando ele fechava os
olhos, eu sentia o
brilho de tudo
em cima dele.

Um benson & hedges
para reafirmar
suas notas mentais.

Pessoas felizes
com suas metades
de histórias, pessoas
assustadas
com suas opiniões.

Talvez sua
expectativa o
estivesse enganando.

Enganado, pela sua
própria mente de novo.
Você devia aprender.

Talvez nem a
glória de mil homens
fosse suficiente, mas
ele não poderia saber
sem tentar.

Ele via coisas que desgostava na
rua. E pra cada uma delas
um trago longo no
seu cigarro mentolado.

Isto esta errado e
isto esta mais errado ainda, se
sentia o foda, enquanto mal
podia sair andando.

Muitas pessoas dizendo que
tinham atingido a perfeição e
eram tão sublimes quanto
seus respectivos deuses. Um
engano, acho.
Todos depositavam toda
sua esperança numa
terceira ou numa
quarta pessoa.
E ele se sentia acima, julgando,
dizendo que a verdade
estava dentro de cada um, que
a verdade estava o tempo todo
lá fora.

E cada um tem a sua própria verdade.
E eu continuo preferindo viver num mundo de mentiras enquanto esta tua verdade for absoluta.
Minhas mentiras pelo
menos são
doces.

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Caleidoscópio.

Dia dezoito de
setembro, talvez
fique para sempre
pairando nos meus
olhos.

Foram quatro horas
e quatro minutos e
desta vez
foi digna.

Eu me senti impotente, mas
ao mesmo tempo
meu coração batia devagar,
como se não quizesse
se preocupar, ele
me disse sussurrando:
- Se acalme...

... Por favor se acalme.

Ah! Como
eu odeio usar
analogias com
o coração, mas
o que poderia fazer
quando senti ele parar pela se-
gunda vez?

Me entreguei às verdades e
disse coisas que
sempre deveria ter
dito, disse
coisas de um jeito
que sempre deveria ter dito, agi
como sempre deveria ter agido.

E este texto
é só para tornar
este dia imortal.



Dia dezoito, eu disse.
Não tão próximo do
dia vinte e sete, tão
perto do dia treze.

E me lembrei tanto
de doce novembro, me
lembrei tanto do meu
não tão doce novembro e
o tanto que eu odeio
essa analogia também, repetida
e idiota.

Não diria pior, nem
melhor, diria novo. Não
em relação a isso, em
relação a tudo e
não que eu queira provar pra alguém.

Todos são filhos da puta de
uma certa forma e
do meu coração o meu foda-se.

No fundo, sempre
fui assim, e a
monotonia, da monocromia e
a falta não
são motivos de coro, de choro, de raiva ou
qualquer outra coisa.

Conceda meu pedido.

Tratando-me com egoísmo,
mas com sinceridade, sempre
foi meu pedido recluso, que
finalmente foi atendido.

Promessas, e
não ao vento.
Do pó ao pó,
das cinzas às cinzas e
tudo sempre será como nunca
foi, tudo
sempre será como sempre
foi.

E agora, no meu
texto mais-sem-enfeite
eu digo a imagem que se
passa na minha
cabeça:

Um garoto, em cima de
de uma beira de um
barranco, com
o final de grama querendo nascer, onde
não mais há terra.

Ele está olhando fixamente
para as estrelas e
para a lua
com as suas duas mãos
fixadas no seu
caleidoscópio.

Ele tenta adivinhar o futuro
com aquele brinquedo
de criança.

E a imagem que ele vê...

...A imagem que ele vê
não é bela
nem feia, é
uma imagem tão abstrata
como deveria ser.

Ele aponta um sorriso bêbado
no rosto e bochecha a bochecha
como um garoto que acabou de
tirar o aparelho deveria sorrir.

E com o mesmo sorriso
bêbado, pontuo este
texto, assim como deveria ser
pontuado: Erroniamente.

E sorrio pelo sorriso
de uma pessoa que
sorri para a incerteza

De todas as formas possíveis isto é admirável.

Todos deveriam ver mais felicidade num
caleidoscópio
do que num telescópio, microscópio, qualquer-merda-scópio.

O bonito é feio para mim e
que eu não escreva mais sobre
pontos de vistas inúteis.

O próprio nome
já diz,
risos.

Não é preciso apagar a luz
feche os olhos e tudo bem
no caleidoscópio sem lógica.
Me pediram pra apagar a luz
amanhaceu é hora de dormir
neste nosso relógio sem órbita.
Se tudo tem que terminar assim
pelo menos seja até o fim.




Como meus amigos narnianos diriam
Até mais ver.

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Sometimes.

As vezes
estes sorrisos
carregam mais
dores
do que minhas
lágrimas.
E não importa o
que você diga,
nunca será
nem metade
do que eu espero ouvir.
Nunca pensei
desta maneira.

Antigamente valia a pena.

Não te julgo,
não queira me subjugar.

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Bullets with butterflys wings.

O mundo é um vampiro
atrás de mim
e o meu sonho
auto-destruído,
como posso dizer?
O que posso fazer?

E o que eu ganho pelo
sofrimento?
E o que eu ganho
pelos meus desejos traídos?
Estas são as moedas do seu
negócio.

Com mais dor do que
desejo e
mais desejos por
um pedaço de nada.

Nada mais a dizer, menos
um no controle.

E agora alguém dirá
que está perdido e
o que você pretende?
Eu quero mudar.

Você pode fingir,
pelo menos por
mais uma noite?

Neste gelado frio,
gélido eu
congelo,
continuo.

São milhões
de regras, são
milhões de mentiras.

O mundo é um vampiro
enviado para sugar
tudo que me sobrou. E
meus aliados tentam
me fazer enfrentar
as chamas.

Eu quase
não aguento nem
mesmo mais
um show!
E
apesar da
minha fúria
eu sou
apenas um rato,
engaiolado,
sendo atingido
pelas suas balas
com asas
de
borboleta.

sábado, 10 de setembro de 2011

O patriarca.

Sentado na cabeceira
com suas colheres
contadas.

Ele negociava
balas por
tarefas, era mágico.

Enchia seu copo
sempre sem álcool.

E dizia sábios
conselhos
repetidos.

Sempre foi divertido e
de tantos anos pra cá
parecia que a idade
não envelhecia mais ele.

Enquanto ele ajeitava
sua meia dúzia de fios de
cabelo e se engomava, sem
barba.

Ia dizendo histórias de
sua época, na cidade
onde o sol
não tem piedade.

Eu sempre achei
que ele me apoiava, mas
eu mais apoiava ele.

Quando a flor se
foi, foi complicado e
seu alicerce derrubado.

Sinto pena e
ao mesmo tempo
orgulho.

Os filhos agora são pais e os netos, avós e avôs.

Ele desliga a televisão que
estava no último volume e
acende uma vela.

Seguindo a mesma
rotina para
sempre.

Mas o para sempre é injusto
perpetua o recusável e
o mutila o agradável.

Perpetue apenas aquele
sorriso de criança
na pessoa mais velha da  família.

É o pedido de um cão
sem dono.

Ontem ele quase foi embora,
foi difícil.

As vezes é esquecível que
nós vivemos com
tanta convicção, mas
a vida é frágil como
tem de ser.

Os mais velhos primeiro, é
a lei. Mas
espere mais um pouco.

Agora vou estudar um pouco e
pouco depois, me pergunte de novo.

É com amor que respondo tantas vezes
as mesmas perguntas.

Não cultivo plantas, mas
talvez possa cultivar a flor
mais bela de todas.

Minha Rosa eterna, Isabella
que sempre me lembrará o
senhor.

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Último suspiro.

Desanimado ao ponto
de desistir de viver por algumas
horas, abracei meu
cobertor como se
fosse de longe a mais bela
mulher.

Tomando remédios que
me entorpeciam, mais
do que álcool e
o que resta
é uma metade
de um conto, que
conto com
desencanto.

Ouvindo coisas que não devia,
que não queria, tomando
tapas do vento. E
eu nem tinha provocado
ele.

Fazendo coisas que
nem gostava, mas
esta era minha obrigação.

Depois disto meu
barbeador quebra - este
realmente não deve ser meu dia.-

Saí de carro, em busca
da tartaruga que me acalmava,
suas mãos de quem não
trabalha
afagavam o que me restava.

Depois disso apenas as
conversas
jogadas ao
vasto escuro
da madrugada e
pelo menos acho
que não me fodi.

Deveria terminar com
esta mania que me mata, mas
não consigo, juro. Você
também deveria parar com isto,
mas é só um conselho de
quem não sabe dar conselhos.

Em casa depois de muitas horas até perdi a fome, vi
as luzes da cidade se apagando, uma a uma e
menti: Foram cinco. Dei
bom dia pra minha mãe, que perguntou
meu paradeiro, mas tudo
que consigo pensar agora é o
tanto que quero uma cama...

Bom dia, disse
a ele, estava
confuso pela sua idade avançada e
tentei explicar pra ele porque
ele não poderia pegar o ônibus de três
dias atrás.

Ainda me sobrou guiar meu
carro para mais
um destino e meus
olhos não se aguentavam mais em pé.

Fiquei com vontade do sexto, mas
me segurei, arrumei
a corda no pescoço dele e
saí de manhã depois de
ter jantado meia merda com
o cachorro que agora
eu simpatizava, por causa dela.

Tentei dormir, não consegui.
O que me sobrara era a angústia de ver o
belo que eu não poderia ter e
apreciar a bela dormindo, enquanto
isso era tudo que eu podia ter.

Conversei com o meu
destruidor de sonhos, mas
pelo que vi, não guardava rancor ou tristeza,
inclusive eu agradeci pela sua destreza de
tantos anos, pela sua experiência
esporrada na minha cara.

E depois de ver tanta merda
acho que finalmente meu
poeta morreu e com ele
se foi tudo de mais importante.

E na sua lápide, dizia
o epitáfio:

Aqui jaz o poeta do
encanto permanente.

Que dentre tantos outros sempre
acreditou tanto, indiferente, no diferente.
Mas seu para sempre se
perdeu como todos os outros sempres sempre se
perdem e agora está
em outro lugar para que sofra melhor, pelo
seu jeito carente.

Não se lamente, o poeta
que morreu não era nem
importante, está deitado ao lado
do seu semelhante, que
veio ao mundo sem saber porque, amor.
E morreu como eu
sem saber pelo que foi, sem
saber pelo que veio.

E este vasto cemitério que se enche
de tanta gente impertinente, que
assim como eu, creu em algo
inexistente. Agora nos abraçamos
deste jeito que me entristece, mas
é o que nos resta e não é a mim que cabe reclamar.

Deixo ao mundo minhas palavras, minha
esperança e para que ninguém sofra como eu
ofereço esta prece.

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Penúltimo suspiro.

Conversas
jogadas ao
vasto escuro
da madrugada e
pelo menos acho
que não me fodi.

Deveria terminar com
esta mania, mas
não consigo. Você
deveria parar com isto.

Em casa depois de muitas horas até
perdi a fome, vi
as luzes da cidade apagarem uma a
uma e menti: Foram cinco.
Dei bom dia pra minha mãe,
que perguntou meu paradeiro, mas
tudo que consigo pensar agora é
o tanto que quero uma cama...

Bom dia.

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Eco do silêncio.

O rangido da porta, a
geladeira gemendo e
o barulho de chuva que
só se ouvia no meu quarto me
faziam companhia,
mas ainda me sinto sozinho.
Saudades da voz 
dela.

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

A tartaruga de mil histórias.

A música nem era dele, mas
ecoava pelos
vidros fechados do carro,
escoava junto do
ar quente pelas
frestas do vidro.

Enquanto ele acelerava
o carro a
pelo menos o triplo do limite de
velocidade, ela
tira os óculos e
não enxerga mais nada.

Deve ser horrível não
poder enxergar, mas
ela disse que confiava nele, e
o medo do
escuro vira
emoção junto da velocidade.

Feche os olhos.

Sem medos, condições, sem
amores ou dores, sem
tristeza, sem futuro, es-
colhas e
maldições, sem
cheiros, sem sonhos;
Sem preocupações.

O que restava era
o palpite
do coração
que respondia
aos pés do motorista, que
cada vez mais acelerava.

Ela pode sentir
a excitação dele.
Uma pena que seus olhos
estavam fechados, pois
ele exibia seu meio
sorriso com satisfação.

Isto deveria ser regra
e não exceção.

O cachorro lhe esperava na cama
ele deu boa noite ao canto
do quarto e
dormiu como
quem tem algo a contar
no dia seguinte.

Boa noite Facuri.

domingo, 4 de setembro de 2011

Sentimento asseado.

Linhas tristes e
sinuosas, difícil
expressar
o que realmente sinto.

É como se
desgostasse de
tudo que
vejo, é
como se odiasse
tudo ao meu respeito.

Aprecio
embriagado o
tempo passar.

É de fato
um vazio que
se pode tocar.

Como se eu tivesse
apenas mais uma
risada para usar.

Em minhas mãos uma
arma, com o direito de
um único tiro. Mas
que arrependimento trará?

Uma vida para
consertar meu coração
partido. E talvez
seja pouco tempo.

E músicas que não deveriam
me inspiram a
escrever.

Eu simplesmente
não posso virar
páginas de um livro que
foi queimado.

São muitas palavras
para poucas linhas.

São muitos livros
para poucos leitores.

São muitas dúvidas
para um sentimento.

São muitas lágrimas.

Para pouca dor talvez.

Me sinto
a vontade, neste
devaneio de
pseudo-poeta.

De mãos atadas, eu
apenas procuro res-
postas. Para
perguntas que
ninguém fez.

Assistindo
aos mesmos erros e
passionalmente aceitando,
como quem acaba gostando
da comida que sempre odiou.

É tão frio e
esta falta de prática
congela os meus
músculos.

Despedaço
flores, pétala
por
pétala e
assisto entediado
o destino brincar
com a minha vida.

Sempre foi frio
nesta época do ano, mas
parece que só hoje
eu sinto isto.

A água escura, com
reflexos claros de
uma luz falsa, como
se fosse um mar negro.

A falta de luz
e o ar
espesso saindo
de nossas bocas, minha garganta
que se foda.

Eu vejo as
casas e os
prédios e
os postes passarem, junto
com a minha capacidade
de criar um
assunto pra nossa
conversa.

E em alguns
momentos me senti
vivendo entre
mentiras demais.
Como se eu estivesse
longe de mim.

As vezes gosto de
pensar como um fraco e
quero viver em
um mundo de sonhos.

As vezes a
realidade é simplesmente uma
bosta.

Mas ultimamente
mesmo meus sonhos
são confusos e
não se decidem.

Sinto,
por sentir
que poderia trocar
este dia e meio
por um bocejo seu.

Mas isto
é segredo e
não conto pra ninguém.

Não posso negar,
vou mentir por mais um tempo.
Mas um dia
isto irá mudar e
eu pararei de chorar.

Eu espero.






Buenas.

sábado, 3 de setembro de 2011

Sweet September.

O que você pensa
sobre amor a primeira
vista?

Poderia jurar
que me apaixono a
primeira vista
a cada piscar de olhos.

Você pode pensar
que sou louco
mas, não importa
aonde você vá
você sempre
vai precisar de
alguém pra ficar
do seu lado.

Fique do meu lado.

Você me seguiria
mesmo se
eu sempre
cantasse fora de tom?

Me empreste seus
ouvidos e
eu prometo
que pelo menos por
uma vez
tentarei ser tão perfeito
quanto uma orquestra.

E você me odiaria
mesmo se
eu sempre
saísse do ritmo?

Me empreste seus
olhos e
eu prometo
que pelo menos por
uma vez
lhe mostrarei a paisagem
que só existiu um dia em
seus sonhos.

E se algum dia
eu não for o suficiente
pra você,
me diga.

Ao menos lhe deixarei
palavras lindas para ler,
tão lindas que
mesmo os deuses
invejariam.

E mesmo que eu nunca
mais possa a ter
ao menos me dê
uma lembrança para
sonhar.
Empreste-me
aquela música,
aquela expressão,
aquele jeito e
aquele olhar
e eu viverei em uma
eterna lembrança
sem esperança.