segunda-feira, 25 de julho de 2011

Advogado, pastor ou filho da puta?

Andei tendo
péssimos
sonhos.

Andei vendo coisas
que não me
agradam.

Andei
atormentado
pela minha
própria mente.

As coisas irreais
se tornaram tão
surreais
e agora
a ira me atormenta
pelo real.

Talvez
conseguisse
sobreviver
só com isto, mas
admito
que estaria
ferido.

Nunca entendi
porque
os compositores
diziam tanto:
'Lembre-se'

Mas parece
que as pessoas realmente
se esquecem tanto
de coisas tanto
importantes.

Algumas coisas
não podem ser esquecidas...

Eu tenho medo
de esquecer;
Eu tenho medo
que esqueçam;
Eu tenho medo
de ser esquecido.

Me sinto
fraco de novo e
parece
que por mais que
eu evolua
talvez
vá ser
enterrado sendo
um fraco perto de ti.

Filmes e
livros, não
sei mais com
o que gastar meu tempo
e eu acho que
nunca torci
tanto, mas
sei que vou me arrepender.

Perdi a etiqueta
dos meus textos e
acho que tudo
isto é uma grande merda, enfim.

Sempre
penso em coisas
idiotas quando
estou com sono, de
qualquer
maneira.

Mas quem
sabe tudo isto
seja só um
sinal de que
finalmente
estou no
caminho certo.

Afinal, são dez e
uns quebrados
e parece que estou alcoolizado de sono.

Só que eu simplesmente
odeio esta
sensação
de ter sido
idiota por tempo
demais.

De ainda
ser um idiota
e o tempo
passa rápido demais.

Odeio esse medo
do arrependimento
que talvez terei.

Odeio essa minha
bipolaridade que
meu ego demonstra.

Algumas vezes
só desejo
dormir por dias
seguidos.

Acho que
sou diferente
demais, enfim.

Eu queria entender
como funciono
e como
consigo sobreviver
assim.

Eu queria entender
porque não choro nos
filmes mais emocionantes
e porque
tenho tendência
de chorar quando devia sorrir.
Ou porque
eu ajudo
pessoas que odeio
e odeio pessoas que
tentam me ajudar.
Ou então porque [...]

Vou tentar
só mais
uma vez.

Acho que eu gastei tempo demais tentando entender porque eu quebro linhas
e no fim...
Eu esque-
ci de quebrá
-
las.

sábado, 23 de julho de 2011

A raposa e o gato.

E se a melodia
se tornar
cansativa demais?

Sou só,
eu, andando
pelas ruas vazias
e frias.

Contemplando a
imensa escuridão em
minha volta e
louvando a pálida
luz do luar.

Procurando por respostas
e perguntas
em túmulos de
felicidade.

Espelho-me
na lua
e mesmo ela
tem seu tempo
de descansar.

E se a lua
se cansar de brilhar?

E se a lua
odiar o sol?

E se ela simplesmente
odiar aquilo
que a mantém
brilhando
por todas as noites?

E se eu...
Talvez este
laço de sangue
tenha sido
involuntário demais.

Mas as
noites têm
sido
melhores e
piores.

Talvez eu
preferisse antes
ou talvez
eu preferisse
muito, muito
antes.

E a qualquer
momento
eu poderia
me ofuscar
pra longe daqui
e talvez
todos deixassem
de lembrar da minha
existência.

Temos esta vantagem,
é só por o terno.

Talvez um dia
diga
meu nome verdadeiro.

Mas por enquanto
continuo me
escondendo
em sombras de
bon vivant.

E talvez
nem queira
consumir meu
prêmio.

E talvez
meu prêmio
nem queira
ser consumido.

Talvez,
e se...

Só um garoto
de sorriso falso
e amarelo no
rosto, mostrando
todo o seu
narcisismo.

Vendo, sabendo e
sentindo o poder
do verdadeiro
sacrifício, que
não é nem de
longe morrer.

Ansiando
pelo descaso e
o descanso
de um chão
gelado,
para assim esperar
até que
a morte venha buscar.

Mas eu ainda tenho
credo,
pois eu já vi
um canino amar
um felino.

E agora, só
espero o tempo
passar...




.

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Ponto e vírgula.

O nome dele
em outra língua
é lindo, meu
melhor amigo,
bah.

Acho que meus
telefones
conhecem
mais lugares do que
eu e
isto é tão, tão,
tão deprimente.

Até o Teddy
ficou
de ponta cabeça, mas
isto é segredo.

Juro, juro
que não ia beber, mas
não tenho culpa.

Mais de cinquenta cervejas
contando as
grátis pro
guri da tatuagem no braço.

Talvez
eu devesse
parar.

Mas, bem,
ainda assim
não confortava.

Eu tinha, tenho
certeza,
mas estou tentando
comprar com
a moeda errada.

Talvez eu quisesse teu ferimento permanente
na testa.

Tem um lado
do mundo
que é lindo, mas
eu não tenho
certeza.

Algumas vezes
todos...
Todos erramos
algumas vezes.

Cada um levava a sua cruz
e descontava
no master card.

Cada qual
ria
enquanto
queria chorar.

Mas meu espírito
estava rezando
para você
ir embora.

Talvez
e só talvez
fosse melhor
da outra maneira, no
fundo
o que tenho em mãos
segura, sangra, meus pés ao chão.

Mas e se todos
contassem a verdade?
Será que tudo melhoraria?
Ou a minha realidade ruiria?

E da minha instabilidade
a tristeza, e é
óbvio
que eu acabo
pensando demais nas coisas.

E as coisas acabam
pensando demais em mudar.

Você me faz pensar...
Faz.
Faz sorrir.

Muitas vezes
estou
errado, mas
errado não é aquele que erra.

Eu vi num filme
dublado e
filmes nunca mentem
pra mim.

Tem um ovo
no quintal e
talvez eu devesse rir, já
que o errado sou eu
e eu
continuo podendo
olhar a todos
nos olhos.

Talvez a minha humanidade
seja baixa, só isso.

E de todos, o que
possui a aparência
mais simpática
e menos cruel
é o que canta
a música do
velho que eu nuca vou saber
o nome.

E ninguém sabe.

Mas é tudo
uma questão
de ponto de vista.

Toda vez que meu
telefone chama
jogo ele
com força na mesa.

Nunca estive tão longe
de casa, mesmo
passando por aqui
todo dia.

Nunca estive tão longe
de mim, mesmo
passando por aqui
todo dia.

E talvez eu sinta saudades
de outra realidade, mas
talvez eu vá sentir
saudades desta realidade.

A realidade é que
na realidade
ninguém sabe o que quer
de verdade.

Talvez a perfeição
realmente não exista e
talvez eu prefira tudo
imperfeito, já
que normal é a última
coisa que você é.

Estas pessoas
e estes lugares, eu
já estou cansado de
ver e
nunca senti
tantas saudades.
Mas quando disse a ela
que era pelo conforto
ela riu e
achou que estava a satirizando.

Ninguém, ninguém
acredita na minha
sinceridade, na minha
cruel realidade.

Talvez seja chocante,
tanto quanto
eu gostar de uma franja, não sei.

Talvez eu queira
apenas trocar os
remédios, por favor.

Os efeitos colaterais
andam horríveis e
eu ando com nojo
de coisas que não deveria.

Talvez isto
seja xilocaína
à abstinência
da xilocaína
que só você
possui na composição.

Guardo na boca
o gosto do teu beijo.

Minha cabeça dói
e eu preciso descansar,
não aguento mais
esta vida que
me venderam a preço injusto.

Amanhã
volto a trabalhar
pela droga
tediosa
que eu amo.

De problemas por aqui
já basta eu.

domingo, 10 de julho de 2011

Promessa.

No canto do quarto
a música alta
que geralmente
acordaria a todos
desta vez
era inofensiva.

Três tinham reclamado,
mas isto é mania
minha.

Começo as histórias pelo meio;
No canto do quarto
falando sozinho,
decidi falar
com o papel.

Mal posso esperar,
talvez
sejam
dois dias que
eu também nunca
esqueça.

Como o guri disse:
'Acredito
em você pela
riqueza de detalhes'.

Meus sentimentos por
palavra
são a medida
que só os
sublimes
entendem.

E eu não minto, não
preciso.
Feche a boca,
isso foi só
uma demonstração.

Esta lua
que vira
sol.

Ela ainda vai me matar.

O discurso eu fiz,
o brinde eu
propus e
gritei palavras
que serão
lembradas por muitos anos,
amém.

Como bem disse:
Sou o orador
entre nós.

Até amanhã
se um dia acordarmos.

Abraçados, em
frente aos
poucos raios
de sol
que apareciam
devagar, por pura preguiça,
cantando canções
de dignos bêbados de
filmes americanos.

A queda no chão
eu nem conto, mas
desta vez
ele pelo menos
não vomitou e mais!
Quase empurramos aquela parede
contra o mundo.

Enquanto fumava
tabaco no
cachimbo
me perguntavam
coisas óbvias,
e eu
profetizava
como um sábio.

Tiramos fotos
com protagonistas de
um programa de
comédia e
isto só me impressiona
pelo fato
de tudo ter começado
com uma partida de cartas,
valendo cigarros.

O telefone estava
desligado e
eu tentei
como um idiota, meu meio
reino por
meio minuto.

De qualquer forma
talvez agora eu precise
mudar uns títulos e umas palavras
de alguns textos meus.

Sei que você não entendeu bem,
fiz de propósito, mas
resumindo, toda
aquela história idiota
e todos aqueles enfeites
só escondiam
o quanto eu preciso
de você.

Mas preciso
abaixar o som
e ir dormir, meus
pais estão descansando;
Em outra cidade.

No fim
isso tudo
é xilocaína,
me entorpeço
com coisas que
nem gosto
muito só
pra ver
o relógio andar e
parece que anda funcionando,
já são
oito e trinta e um.

Espero que não
me mate, já
me decidi,
espero
que você também e
espero que tenha
sido há muito tempo.

De qualquer forma
por mais que você
espere, coisas
assim sempre serão
lindas surpresas.

E a minha intenção
sempre foi dizer
que eu
eu.......

terça-feira, 5 de julho de 2011

The end.

Eu tenho o silêncio,
eu tenho a noite
dentro de mim.

É tudo uma questão
de controle.

Os dois pés, mas
a história não
começou daí.

A prova eu fiz bem.
Talvez mais, mas
acredito.

Ele já estava
com uma vantagem
de duas, mas
continuou
competindo por hobbie.

Duas depois
da meia noite
e minha
voz já
tinha ido à merda.

A partir daí
só escutei coisas
que não me agradavam.

Tosses,
gritos,
choros,
clemências.

Doses cavalares
de whisky
e no
final
acabei com as
pernas e
os pés
fodidos.

Eu tenho o silêncio,
eu tenho a noite,
eu tenho os ratos,
eu tenho os sonhos,
só para mim.

Eu odeio a verdade,
basicamente.

A realidade
é que na realidade
a verdade é
terrivelmente amarga.

E de amarga
basta outra coisa.

Flores sem água e
coreografias
ultrapassadas.

Gelo seco e
água. Não,
esqueça.

Este sangue
é teu
mas esta
em mim.

Sei que
a culpa é
toda minha, mas
gosto de fingir
que não.

O meu medo
é que você
tenha
se esquecido.

Cento e
três latas
de cerveja,
duas garrafas
de whisky,
quarenta
e oito horas
sem dormir.

Um ritmo
viciante,
uma voz
sedosa e
um perfume
doce.

Não há
como
não tecer-me
à sua
pele.

Eu tenho o silêncio,
eu tenho a noite,
eu tenho os ratos,
eu tenho os sonhos,
eu tenho a melodia,
eu tenho a mim mesmo.
Sempre terei.

Eu tenho...
Eu não tenho
um preço
que você possa
pagar.

The angler fish still haunting my soul.

Mas eu só acertei
três de cinco
na parte de
inglês.

As duas pernas também
mas a história
não acabou aí.

De dois maços
me sobraram
só dois.

O fogo ficou
por conta
do garoto que tinha
a cara queimada.
Fora isso ainda
tem coisas
que é melhor
nem comentar, acontece-
ram coisas
tão loucas que
a própria
insanidade duvidaria.

Espalharam vidro
e cerâmica
por toda a casa, mas
eu consegui salvar
o pikachu.

Eu até gostaria
de mudar, mas
eu nasci
neste
caminho.

O que posso
fazer agora
é tocar alguns
acordes e
filosofar
um pouco
enquanto tento
dirijo.

Justo
aquela música
veio. Tudo
o que tenho
agora é isto, desculpe.

Eu sempre tentava entender
mas finalmente
me explicaram.

Citaria seu nome, mas
não vale a pena, ela sequer
lê meus textos e eu
posso chamá-la de vadia
que ela não
vai nem reparar

que só aprecia
blogs
que tem cerejas no topo.

Parabéns
pelo
cami.
Maci, icma...Imac!
Sinto pelo
dinheiro aliás, mas
eu sempre acabo
me focando demais
em coisas
idiotas.
Mas você sabe
que se
eu tiver um coração
você está nele.

Morra de frio.

Admito que
estou com saudades,
mas parece
que
mesmo isso tem sido
benéfico.

Me sinto mais alto,
assim espero.

Sem ela
sou um pobre bardo
sem um violão.
Vivo, mas
sem propósito.

Mas os olhos
do espantalho
nunca,
nunca param de
brilhar.





Não esqueça de
por o título
e nunca
termine um
texto com 'fim'
ou 'the end'.

- Sou péssimo em títulos...