quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Mescla.

As mentes das pessoas
fedem.

Sexo, sangue, drogas.
E escrúpulos excessivos.

Julgam, odeiam,
amam.

Desejos tenebrosos,
corações melindrados.

No fundo são todos iguais;
No fundo somos todos iguais.

Diferentes, porém iguais.

Previsíveis,
maldosos,
horríveis e
sempre implorando por uma segunda chance.

Sem sequer pensar
o que foi dito.

Suscetibilidade
a medos.

Reclamam tanto do
tempo que viverão.
Gastam tanto tempo
reclamando
de tantas coisas
inúteis.

Sempre dizendo as
mesmas coisas, dando
os mesmo conselhos e
errando nos mesmos lugares. E
ficando nos mesmos lugares.

Cada um com seu próprio
Jesus, cada
um com seu próprio Deus.

Criticando qualquer coisa
que não lhe seja doce.

Cada um com seus próprios
sonhos melancólicos, de
falsos heróis, com
falsos finais.

No fundo são todos iguais;
No fundo somos todos iguais.

Diferentes, porém iguais.

E o futuro todos já sabem,
é a mesma coisa, com um tempero
novo. E por isto
eu nem espero mais.

Um comentário:

  1. Fato. *-*

    Aproposito adorei o texto 'Vento distorcido.' me tocou com força.

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