De cima do cavalo
ela procura sua presa
atira flores
e desavenças.
Ela olha,
ouve,
suspira,
geme
e ri.
Procura seu baralho,
e conta as cartas,
separa
e se maqueia.
Seus sentidos são aguçados
e ela veste vermelho,
ela esta com o rapaz,
sem coração.
Ela caça
e agora foi caçada.
Ela vive,
chora,
sente
e mente.
Ela troca navalhas
com o rapaz
e eles se cortam
só para ver como o sangue irá escorrer.
Ela sente o coração bater,
ela sente a respiração ofegante
e as dúvidas tem respostas óbvias.
Eu te machuco,
e não me desculpo,
porque foi bom,
ouça seus gritos.
Tanto faz,
o tempo não lhe dirá
que o tempo
não vai lhe compensar
o tempo perdido
por esperar
o tempo passar.
Da próxima vez,
será diferente,
não parta
antes que eu o faça.
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