luz apagada
trancado
para fora.
A beira da morte
na beira da estrada
pedindo carona
sonhando com ignorância.
Interpretando sonhos,
pensamentos,
músicas
e mentiras.
Contando piadas
e ofendendo dúzias,
fumando orégano
e vendendo grilo.
Certo
que era certo
que tinha por certo
o que não era certo.
E percebera que era escravo
do pior senhorio,
ele mesmo.
Tentava ser 10% do que queria ser
e era 10% do que tentava ser.
Pedro,
25 anos,
pedreiro
e ainda acredita em duendes.
Thiago,
19 anos,
vagabundo, cachaceiro
e ainda acredita em amor verdadeiro.
Escrito em: 13/01/2011
às 22:20, quarta-feira.
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