sexta-feira, 3 de junho de 2011

Agridoce.

Ele jurou que era
drama quando
eu disse, mas
eram dez e quinze
e eu já
estava com a cabeça
onde não devia e
estava sofrendo só pelo
medo de sofrer.

Acordei e
mudei o toque do meu
telefone, só
porque amo quando
você liga e
o outro
toque é
rústico demais, este
eu gosto de ouvir tocar,
mas sei
que ninguém vai ligar.

Vi o Gran Torino
de Walt Kowalksi
só pra tentar
esquecer
o quanto eu
lembro dela.

E agora
não sei o que
faço com
essa barba mal feita e
talvez eu
simplesmente não ligue,
do you have light?

Eu tenho dezenas
de rascunhos e
não publico mais
texto nenhum...
Por um problema
com a temática deles.

Meus ombros,
especialmente, estão doendo.
Mas finalmente, desta
vez não é pelo excessivo peso
que eu sempre coloco
em cima deles.

Meus pensamentos
são de ontem, são
de hoje e
até de daqui a dez anos, mas
eu sempre gosto
de me imaginar com
a sua companhia.

E eu temo tanto
a sua ausência
que não consigo
explicar
porque estou tão
chateado, ainda
apenas pelo medo
de ter medo, é
ridículo, idiota,
eu sei.

E eles ficam perguntando
quando eu vou
gastar meus cem reais e
poxa, talvez nem gaste.

Um idiota,
movido por coisas idiotas:

Um sorriso azul,
a pele de neve e
o cabelo de sangue.

Maio, já
acabou e
será que
vou ter que
tentar de algum modo
acabar com junho e novembro?

Quando finalmente
comecei a sentir frio, parece
que, substitui todas essas
merdas
por suspiros, que
todos acham que
é de ódio e cansaço, talvez.

Ontem descobri o
óbvio e
parece que
eu não sirvo pra rir e
o filme de comédia
me fez sofrer muito mais
do que o filme de drama.

Agora estou confortado,
mas parece
que precisarei pintar
as paredes do meu quarto.

Talvez eu
simplesmente
me acostume
a não dormir mais,
talvez aprenda a tomar café e
talvez não aconteça absolutamente nada,
só por eu ficar uns tempos sem poder sonhar.

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