quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Acorde.

E então
meu carro
por aí.

Paro pra pensar
em você, enquanto
ouço as músicas
novas que você
estranhou.

Penso se
está pensando
em mim
nos seus sonhos.

Acelero.

Senti tanta
falta dessa sensação.
A brisa
batendo no meu rosto pá-
lido e
ardendo meus olhos
sonolentos.

O asfalto
molhado
com desenhos
pintados pela água.
Como se alguém
tivesse passado a noite
toda pintando uma paisagem
no chão que eu
ia andando devagar.

Vamos brincar
de ir em outra
cidade.

O relógio
enferrujado
faz eles
tremerem.

Aumente o som
e deixe-me
tentar entender
como esse som
é perfeito.

É assim.
Bem vindo,
passe a batata.

Só quero dirigir
mais alguns metros, só quero
te explicar
minhas teorias, minhas
opiniões, só
quero ficar acordado.

Pareço agora uma criança
lutando contra o sono.

É errado?


não consigo parar
de pensar,

não consigo dormir,

não consigo entender,

não consigo esperar;
Só.
Não.

não consigo,

não sei,

quero,

não suportaria,
só.
Só?
Não. Meu
sol.

Sono.






Durma.

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