segunda-feira, 4 de abril de 2011

Eu de, novo eu.

As brigas e as guerras
eu esqueci
as desavenças e
o mal humor eu acabei deixando
pra trás.

Busquei em mim
a confiança
no ser que eu podia ser.

Busquei nos outros
o que tinham para me oferecer,
me afastei de dúzias.

E agora estou livre,
estou numa queda livre,
estou caindo livremente.

Virei um monstro que
cria monstros que
devoram monstros.

Passei por um caminho difícil,
cheio de brasas, mas que
nunca vou esquecer.

As suas analogias e as
suas falas, eu
nem quero tentar entender.

Tudo que eu tocar virará verdade
e tudo que eu quiser
virará realidade.

Um ser que
se diz a semelhança ao divino, mas ainda
tem uma certa queda por esquilos
e gatos.

Mas eu te disse e
agora minha palavra é
lei.

Uns cigarros muito fortes e
eu não minto que estou
muito tonto.

Uns feitos
esquecíveis e eu
minto que não estou
orgulhoso.

Ainda tinha a roda,
a sobra da janta,
um banho a ser tomado e
um suco de maracujá.

Ainda tinha sono,
ainda tinha sentimentos,
ainda tinha o cansaço e
ainda tinha vontade de gritar umas coisas
que não podia.

Eu chorei no meu
não tão doce novembro
mas agora
parece que não consigo
parar de sorrir.

E o meu sorriso parece que,
tende a atrair coisas
que me fazem sorrir.

A raposa,
o maço,
os poucos que sobraram
e só a ideia de
você nos meus braços
já valem os sorrisos
que não tendiam a aparecer tanto.

Acho que esse
bem-estar
é o que alguns
chamam de felicidade e eu
estou apenas começando.

Um comentário:

  1. Uns cigarros muito fortes?
    Que cigarro vc tah fumando cara? Marconha ou Marboro?

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