segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Texto quebrado

É sempre assim,
tudo que você toca apodrece
Já esta na hora de parar
não me venha com esta velha história
não quero mais acreditar
não existe mais

Parece que não importa o que eu tenha construído
você sente prazer em destruir
deixe meu simples castelinho de cartas marcadas em pé
ele não fez nada para você...

Saia de perto!
Tua presença amarga a minha boca
tudo que sinto é ódio!
rancor!
e desespero, não mais

Vou me esconder aqui
onde você não mais me encontrará
Mas deixo-lhe o mapa
também não quero que seja para sempre.
Por hora, deixe-me aqui e vá atormentar outro
esqueça tudo que eu lhe fiz
me perdoe
eu perdo-o você
sozinho, estarei mais forte
com você, estarei feliz
Vale a pena?

Não sei se quero pagar pra ver.

Não me siga
deixe que eu vá,
sua perseguição não tem troféu
quando eu quiser
irei atrás de você, ou não?
não importa mais
não tem sentido
aliás
sempre que você volta
nada tem sentido
não sei mais o que eu sou
de novo
e de novo
e tudo que me orgulhava
agora passa a ser motivo de vergonha

Agradeço, é por você quem escrevo
Te desprezo, meus textos são horrivelmente tristes
nostálgicos
bucólicos
chatos
sem esperança
nem sentido tem, ou tem?

Afinal, não era nem pra ninguém ler isto
Apenas deixem estas palavras caírem no esquecimento
não quero que ninguém mais se importe com o que passou
e você continue aí
nem pense em me seguir, já te disse!
solte-me
sou eu, sem você, o verdadeiro eu
se a verdade prevalece eu não sei
no momento
Apenas deixe-me sozinho
Preciso reconstruir o que você quebrou
Ah que ódio!
as peças cada vez quebram mais
cada vez mais difícil.
já lhe disse
não te quero por perto
deixe-me
sozinho...







Preciso pensar.

Um comentário:

  1. "É sempre assim, tudo que você toca apodrece"
    Que merda, eu já fui a pessoa q apodrecia tudo que tocava. '-'

    Segue o bonde; "Deixe-me sozinho porque assim, eu viverei em paz ♪"
    Essas desavenças são foda. Só dor de cabeça!
    Ninguém disse que amar era fácil.
    Aliás, já diria Clarice Lispector:
    "E eu por ter tido carinho, pensava que amar era fácil".
    Droga, estava coberta de razão.

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