Eu quero viajar
para um lugar onde eu não conheça
nada nem ninguém.
Comigo apenas uma roupa
social, um maço de cigarros pela
metade no bolso da frente e
um isqueiro preto.
Dinheiro o suficiente
apenas para pedir uma dose
de whisky falsificado
em um bar qualquer.
Um carro com o tanque cheio e
uma garota com os lábios vermelhos
retocando a maquiagem
no banco do passageiro.
Sem destino ou hora pra voltar,
sem compromissos ou
coisas pra se lembrar.
Nada dos mesmo olhos
tristes, nada de melancolia.
Apenas a liberdade por si só.
Não pelo direito de ir e vir,
sim por quebrar as correntes
que prendem as nossas mentes.
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