sábado, 14 de setembro de 2013

Capítulo um.

E o título não importa
mais.

Muito aconteceu,
muito se passou.
Ironicamente
pra mim parece
que apenas
começou.

Há muitas dúvidas ainda,
muitos valores
e histórias.

O meu eu líquido
coloca em cheque
tudo que eu achei
haver checado.

E o que se tem?
Nada mais do que
o necessário;

Suficientemente bom,
é o que importa.

Continuo sem saber
por que raios
amo tanto regurgitar
palavras ao vento, apenas
para discordar dos paradigmas.

E as manifestações?
Ah, há tanto o que falar,
há tanto o que contar, nem
sei como começar
ou terminar.

Só um comentário breve então
sobre esse assunto:

"As bombas são de efeito moral,
mas há moral? A moral não
mais reside; nem nos
barracos, nem nas mansões."

Acredito que,
do tédio ao respeito de si
há mais barreiras do que
se vê; então
o desperdício do tempo
não é não fazer algo produtivo
e sim não produzir algo
em hora alguma.

Não sinto que me fiz entender
então vamos do início:
Psicologia?
Suicídio.

Acredito
que seja um sentimento
intrauterino,
a alma de um
peregrino.

Se vivemos de fragmentos
a dificuldade é
não se fragmentar, correto?

Então ainda temos
muito o que aprender;
aprender a ser.

Então, para
o fim do primeiro ato
indago:
És um camelo, um leão
ou uma criança?

Assim falava Zaratustra.

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