E o título não importa
mais.
Muito aconteceu,
muito se passou.
Ironicamente
pra mim parece
que apenas
começou.
Há muitas dúvidas ainda,
muitos valores
e histórias.
O meu eu líquido
coloca em cheque
tudo que eu achei
haver checado.
E o que se tem?
Nada mais do que
o necessário;
Suficientemente bom,
é o que importa.
Continuo sem saber
por que raios
amo tanto regurgitar
palavras ao vento, apenas
para discordar dos paradigmas.
E as manifestações?
Ah, há tanto o que falar,
há tanto o que contar, nem
sei como começar
ou terminar.
Só um comentário breve então
sobre esse assunto:
"As bombas são de efeito moral,
mas há moral? A moral não
mais reside; nem nos
barracos, nem nas mansões."
Acredito que,
do tédio ao respeito de si
há mais barreiras do que
se vê; então
o desperdício do tempo
não é não fazer algo produtivo
e sim não produzir algo
em hora alguma.
Não sinto que me fiz entender
então vamos do início:
Psicologia?
Suicídio.
Acredito
que seja um sentimento
intrauterino,
a alma de um
peregrino.
Se vivemos de fragmentos
a dificuldade é
não se fragmentar, correto?
Então ainda temos
muito o que aprender;
aprender a ser.
Então, para
o fim do primeiro ato
indago:
És um camelo, um leão
ou uma criança?
Assim falava Zaratustra.